A
reitora da Universidade José Eduardo dos Santos (UJES), Virgínia Quartin,
defendeu hoje, quarta-feira, na cidade do Huambo, a promoção pontual de
programas de pacificação da África, para a viabilização do desenvolvimento
sustentável.
A
responsável da instituição académica angolana falava na “conferência referente
à antecâmara da IV edição bienal de Luanda”, inserida nas comemorações alusivas
aos 50 anos da independência nacional, realizada pela UJES no tribunal simulado
da Faculdade de Direito na província do Huambo.
A bienal de
Luanda é um evento internacional implementado pela Organização das Nações
Unidade para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), o Governo angolano e a UA,
cuja iniciativa foi concebida para promover a prevenção da violência e a
resolução de conflitos, focado no intercâmbio cultura e diálogo entre gerações
em África.
Reitora da
UJES, Virgínia Quartin, disse que as abordagens sobre a educação e a cidadania
africana ganham expressões vivas neste fórum da bienal de Luanda, para a
construção sólida da cultura da paz associada ao crescimento social e económico.
Sinalizou
que nesta altura em que a presidência da União Africana (UA) é assumida pelo
Presidente da Republica, João Lourenço, competido com resolução de conflitos
entre os povos, se torna fundamental a massificação pontual de programas para a
pacificação das comunidades e a preservação dos valores do continente negro.
Ressaltou
que a classe académica deve participar nestes eventos de promoção da cultura da
paz do continente com contribuições plausíveis nos domínios dos sectores da
educação, agricultura, pecuária e outras áreas da produtividade, para o fomento
do desenvolvimento sustentável das comunidades angolanas, sem esquecer os
aspectos africanos fundamentais para a preservação da verdadeira identidade.
Neste fórum
da bienal de Luanda, foram abordadas temáticas sobre a contribuição dos
africanos e afro-descendentes para o progresso da humanidade, a nova narrativa
e os desafios da utilização pedagógica da história geral de África.
O fortalecimento da cidadania africana como
ferramenta para o desenvolvimento sustentável do continente africano e a
importância do ensino para promoção da cultura de paz, assim como os sistemas
educativos baseados nos valores culturais identitários africanos também se abordou neste fórum.
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