O presidente do Instituto Superior Politécnico Sol Nascente (ISPS) do Huambo, Eliseu Chipaco, considerou hoje, segunda-feira, a Inteligência Artificial (IA) como ferramenta útil para o desenvolvimento sustentável nos distintos domínios.
O
responsável falava durante o I workshop sobre “Conhecimentos, Dados e
Inteligência Artificial na Educação” realizada no ISPS da província do Huambo,
com o propósito de se incentivar o uso correcto dos mesmos e providenciar a
extensão dos conhecimentos académicos focados na promoção socioeconómica.
Realçou que
a utilização dos meios digitais tem se tornado cada vez mais imprescindíveis
nas relações interpessoais nos sectores empresariais, comerciais, sociais e na
educação, para facilitar as condições laborais numa proporção mais global e a
viabilização de qualquer conexão em tempo real que permitem transformações sem
precedentes no planeta.
Sinalizou
que IA é um instrumento valoroso que providencia uma resposta célere e eficaz
aos desafios actuais em vários domínios, e este equipamentos digital deu acesso
aos conhecimentos e dados muito mais democrático quando usados de forma correcta,
aproveitando assim o seu potencial para estimular o progresso social e
económico nas comunidades.
Disse que
estas valências têm promovido políticas educacionais ou pelo menos, debates
para tal criação, concentradas para o futuro a fim de se formar quadros capazes
de competir com os mercados mais familiarizado com estes recursos digitais,
pois que, se torna um aliado fundamental da produção do conhecimento
científico.
Alertou a
necessidade de se incluir na IA os dispositivos éticos e práticos, para a
humanização dos serviços essenciais com o propósito de se alcançar resultados
satisfatórios em prol do progresso.
O professor
universitário, Osvaldo Cruz, recomendou o uso de bibliotecas digitais,
diminuição da rotatividade dos docentes nas instituições universitárias, a
inserção das novas tecnologias no ensino superior e actualização de conteúdos
programáticos para a preservação dos conhecimentos e, consequentemente abrir
novas linhas de desenvolvimento sustentável em prol das comunidades.
Já o engenheiro
informático Jusuado Figueira precisou que sem conhecimentos bem geridos, se
descarta a inovação e neste contexto, torna-se impossível buscar o
desenvolvimento sustentável, cujo processo passa pela construção de uma base de
dados feito num repositório digital.
Enfatizou
que as ciências dos dados devem deixar de ser aspectos teóricos e atingir a
dimensão prática de transformação institucional e social.
O pedagogo
António Ferreira defendeu que as instituições universitárias devem buscar
parcerias com o Estado, para solucionar os problemas de ordem socioeconómica, pois,
a academia tem esta missão de gerir conhecimentos e produzi-las para a
viabilização das políticas públicas em benefício da população.
Neste evento, foram abordadas temáticas sobre o actual estado da gestão do conhecimento e ciências dos dados nas instituições do ensino superior, o uso da IA no ensino e na investigação para a mobilização, motivação para a produção dos conhecimentos científicos, estratégias de cooperação institucional e o impacto social dos valores gnosiológicos produzidos.
Comentários
Enviar um comentário